3.1 - MEMÓRIAS PARALELAS DA GUERRA COLONIAL
GUINÉ 1968 - 70
Fotos, que fizeram parte de uma exposição realizada no Espaço Vivacidade, no porto, e que foram obtidas na então província da Guiné, agora Guiné-Bissau, em plena guerra colonial. A zona de acção situa-se no interior do território, quase exclusivamente em Bafatá, a segunda cidade do agora país. Bafatá, a essa data, estava integrada numa zona de relativa paz com muita população afecta às nossas tropas. A cidade era constituída por um núcleo central de características europeias e de três bairros (tabancas) periféricos (Rocha, Nema e Ponte Nova) de cariz africano onde as casas eram maioritariamente palhotas.
Usou-se uma máquina fotográfica de marca Fujica, de modelo recente naquela época (sem zoom) e o suporte fotográfico foram rolos de filme para slides coloridos da marca Agfa, sendo todos revelados em Espanha. Recentemente foram digitalizados para processamento. Segue-se a descrição das fotos, sem que antes se refira que toda a intenção foi posta no tema agora abordado e não em cada fotografia em particular, as quais foram obtidas há 40 anos.
Um olhar e um sorriso. Crianças da tabanca da Rocha em Bafatá.
Consertando as redes. Junto ao rio Geba em Bafatá.
Pescadores. No rio Colufe em Bafatá.
Vulto fugidio. Na tabanca da Ponte Nova em Bafatá.
Vendedora 2. Vendendo uma mistura de pedaços de vários tipos de folhas para confeccionar o molho com que comiam o arroz, sua quase única ementa diária. Mercado de Bafatá.
Tocador de Cora. Em Bafatá.
A caminho da cidade. Bafatá.
O ourives de Bafatá. Junto à Mesquita em dia de Ramadão.
O Chefe Religioso Muçulmano. No Ramadão, junto à Mesquita de Bafatá.
Velho muçulmano. Junto à Mesquita.
Recolhendo o vinho de palma. Perto de Bafatá.
“Asa” protectora”. Em Bafatá.
A primeira mulher (das quatro) do chefe da milícia. Na tabanca de Madina Xaquili.
Uma Saracolé. Na recolha de panos tingidos de azul e secos ao sol, na tabanca da Ponte Nova em Bafatá.
Uma “irmãzinha” (meia irmã) de Amílcar Cabral. Na tabanca da Rocha em Bafatá.
3.2 - SÉRIE DE FOTOGRAFIAS, EM BAFATA, COM O INTERVALO DE 40 ANOS (os mesmos lugares e as mesmas pessoas).
Bafata vista do caminho de Geba - 1970 Emocionante chegada a Bafata - 2010 (passados 40 anos) |
Kadidja com 16 anos - 1970 Kadidja com 56 anos - 2010 |
Bobo e sua filha Maria em 1969 Bobo em 2010 |
1968 2010 O Mercado de Bafata |
1968 2010 A rua principal de Bafata onde se situava o cinema e o comércio |
1969 2010 Tchame, célebre ourives de Bafata, já falecido Tchame filho, na oficina de há 40 anos |
1969. Chefe religioso Cherno Udi Bá, 2010. Seu filho Mamadu Kulábio Bá, actual Imami falecido em 1975 |
1968 2010 Mesquita de Bafata |
1968 2010 Pescador no rio Geba em Bafata |
1969 2010 Bafata. Começo da estrada para Bambadinca com a casa onde morei, à esquerda e o restaurante do Sr. Teófilo mais ao fundo |
1969 2010 Bafata. Começo da antiga estrada para o Gabu (Nova Lamego), na tabanca da Rocha. À esquerda ficava a minha casa e à direita o restaurante do Sr. Teófilo |
1968 2010 Bafata. Margem do rio Geba próximo da piscina |
1968 2010 Bafata, tabanca da Rocha, À janela A mesma janela. A moradora vive agora em Bissau |
1968 2010 Perto da piscina junto ao rio Colufe, afluente do Geba |
1968 2010 Perto de Bafata. Recolhendo vinho de palma |
1969 2010 Bafata. Um canto da minha sala com a árvore de Natal e o mesmo local agora a funcionar como escritório do Empreendimento Turístico do Capé |
1968 2010 Bafata. Junto ao restaurante Transmontana |
1968 2010 Bafata. À esquerda a sede do Batalhão e à direita o café das Libanesas |
1968 2010 No chamado caminho de Sintra de Bafata |